sexta-feira, 26 de junho de 2009

Videojogos

O sector dos videojogos nasceu da revolução tecnológica iniciada no século XX e que está a atingir um ritmo cada vez mais acelerado. Com o seu desenvolvimento aumenta também a sua importância para o bem e para o mal. É inegável o papel que hoje em dia esta indústria desempenha na nossa sociedade.

Os jogos influenciam as nossas escolhas, as nossas opiniões, as nossas análises. Eles fazem parte da nossa formação e educação. Apesar da sua influência se ter iniciado nos sectores mais jovens, é cada vez mais alargado o sector etário a que os jogos se destinam visto os seus consumidores estarem a ficar cada vez mais "variados" tanto em idades como em gostos. Recordo-me da seguinte frase na apresentação da PlayStation 3: "Isto (PS3) não é uma consola mas sim um centro de entretenimento". O mesmo se aplica às suas rivais (Xbox 360 e Nintendo Wii).

As consolas de futuro irão responder a um número cada vez maior de necessidades de entretenimento e lazer. Existe um enorme potencial e é preciso saber aproveitá-lo.

Plataformas online permitem a interacção entre pessoas, a realização de negócios e eventos online, a difusão de informação, "encurtar" distâncias e entreter os seus utilizadores ou ajudá-los profissionalmente. Novas aplicações (como o dispositivo EyeToy da Sony ou a consola Wii da Nintendo) permitem realizar exercício físico de uma forma agradável e sem sairmos do conforto das nossas casas. A existência de um leque cada vez mais alargado de gadgets (os veteranos volantes e pistolas passaram a ter como companhia espadas, pompons, tacos de snooker, canas de pesca, instrumentos musicais, plataformas de dança, bolas de futebol, etc.) permite novas experiências aos utilizadores e uma maneira cada vez mais diversificada e personalizada de entretenimento. Já é possível termos o nosso personal trainer digital e muitas mais profissões se seguirão. Os videojogos permitem também um treino bastante real de diversas situações e a acumulação de experiência nessas áreas. Existem simuladores de gestão, tácticas militares, saúde, condução, etc. bastante próximos da realidade e a aprendizagem obtida nesses mesmos simuladores poderá ser bastante importante para o nosso desempenho na "vida real". Além da aprendizagem em sectores específicos que podem ser um "complemento" à nossa formação podemos simplesmente desenvolver a nossa mente com a ajuda dos videojogos (por exemplo a Big Brain Academy da Wii ou o Buzz da Sony) o que não substituindo outros métodos (como a leitura) terá também um papel importante dadas as suas especificidades e a componente de diversão associada. A acumulação de informação nova através do acto de jogar é também em si uma forma de aprendizagem (aprendi bastante sobre os povos e civilizações antigas a jogar Age of Empires). Uma vez mais, é a componente de diversão associada ao jogo que torna a absorção de informação tão "natural" e a aprendizagem tão fácil. A tecnologia portátil tem também conhecido um grande desenvolvimento. A cultura "Anyone, Anytime, Anywhere" das consolas portáteis pode ter um excelente papel por exemplo, no aproximar de culturas e consequentemente, todos os benefícios que daí advêm.

Em suma, creio que os videojogos estão a desempenhar um forte papel na nossa sociedade e a sua tendência será para aumentar. Alegra-me ver todos os desenvolvimentos que estão a ser feitos, o que me leva a aumentar a "fasquia" do potencial que este sector encerra. Uma forte e correcta aposta nesta área poderá levar a uma melhor educação (pilar essencial de uma sociedade), a um maior convivío entre as pessoas (maior aproximação cultural, racial, etc.), a uma sociedade mais feliz e a outros benefícios (económicos, saúde, entre outros).

Pessoalmente sou um viciado em videojogos :) Gosto praticamente de todos os géneros, especialmente quando jogo com os meus amigos mas sou um "especialista" em FPS (first person shooter, são aqueles que só vemos a arma e não o boneco todo). Sou um fã incondicional da Sony (cá em casa habitam a PS2, PS3 e PSP) porque ligo bastante aos gráficos e aos jogos de "ponta" mas os meus pais preferem a Wii porque gostam é de se mexer enquanto jogam e não terem um comando com 500 teclas. A minha irmã adora os Buzz e o EyeToy porque gosta de interacção (e também gosta quando o Buzz diz que ela é mais inteligente que eu). Seja qual for o gosto, recomendo os videjogos a todas as pessoas. Possibilita um excelente tempo que combina aprendizagem, convívio e diversão.

8 comentários:

  1. Nunca fui grande fã de videojogos... Tenho-me ficado pelo Harry Potter na PS2 do meu irmão. Tenho sido sempre mais dependente da internet e aqui sim acho que se nota mais o que dizes em relação aos videojogos, a internet inflencia "as nossas escolhas, as nossas opiniões, as nossas análises" e já o lamentei menos...

    RNM_FDL

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  2. Czar,

    Gostos são gostos! Eu cresci ao mesmo tempo que os jogos "cresceram". A minha geração foi completamente apanhada neste turbilhão de evolução. Já não passo sem eles :) Concordo plenamente com aquilo que dizes em relação à internet. Só não o referi porque o post era sobre videojogos. Se me pedires para comparar tenho que dizer que em termos "brutos" a internet tem uma esfera maior de influência. Contudo têm potenciais diferentes e desenvolveram uma interdependência interessante (os jogos aproveitaram-se da internet e vice-versa).

    Abraço,
    Daniel.

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  3. Estando profissionalmente ligado ao sector posso dizer-te que este é um excelente artigo de overview deste meio de entretenimento. A net é uma plataforma para vários tipos de entretenimento entre os quais os jogos. Forma de entretenimento que provavelmente soube explorar melhor que outras (cinema e música por exemplo) esta nova plataforma de difusão. Parabéns mais uma vez.

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  4. Fernando,

    Muito obrigado pelo elogio :) Se quiseres fazer um artigo complementar terei todo o gosto em publicá-lo aqui. É inegável que os jogos vivem cada vez mais intensamente a net. Prova disso são as comunidades PlayStation e Xbox Live.

    Quero pedir-te desculpa por só agora ter aprovado o comentário e responder-te. Desde Sábado que estou cheio de febre e hoje às 07:30 fui fazer as provas físicas para ingressar na Escola Superior de Polícia.

    Um abraço,
    Daniel.

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  5. Então Daniel, isso está muito parado.
    A estudar para os exames?

    tudo pelo melhor, um abraço.

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  6. Paulo,

    Não, já fiz os exames todos. Desculpa a sério mas não tenho conseguido mesmo escrever. Desde Sábado que tenho estado cheio de febre e ainda não melhorei nada. Na segunda fui fazer os testes físicos da Escola Superior de Polícia e como passei, fui ontem fazer os psicotécnicos. Hoje à noite estou a contar regressar ao ritmo normal se a minha saúde permitir :S

    Abraço,
    Daniel.

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  7. Olá Daniel
    Continua com força no teu bom blogue. Espero que também gostes do Bioterra.
    Abraço

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  8. João Soares,

    Muito obrigado :) Adoro tudo o que fale de desenvolvimento sustentável e do planeta!

    Abraço,
    Daniel.

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