O planeta Terra é a nossa casa. Independentemente da nossa cor, raça, nacionalidade, crença religiosa, sexo, peso, altura, qualidade de vida, etc. Supostamente por ser a casa de todos nós, deveríamos instintivamente cuidar dela. Infelizmente não o fazemos muitas vezes por ignorância. Quantos de nós conhecem a verdadeira dimensão do nosso planeta, o conjunto de relações interdependentes existentes e todos os recursos disponíveis? Eu não e duvido que alguém conheça o nosso planeta a 100%. Contudo existem formas de nos informamos de uma maneira geral e simples mas que pode ser fundamental para uma melhor compreensão da nossa casa. E essa compreensão é a melhor forma de nos convencer a agir em prol dela e lutarmos pela sua preservação.
A Terra é uma só entidade, simbolizada por todos os seres vivos existentes e por todos os elementos que a compõem. O ser humano individualmente não existe. Apenas existe quando interligado com o meio que o rodeia, ou seja, ligado aos outros seres vivos e ao próprio ambiente. É essa ligação que por vezes é esquecida devido a um afastamento cada vez maior da Natureza e do mundo natural. Mas não nos podemos esquecer que tudo aquilo que construímos e desenvolvemos vem sempre de algo existente na natureza, de algo existente no planeta que habitamos. Podemos esquecer a natureza mas não podemos viver sem ela. Podemos criar uma "bolha" à nossa volta mas a única forma de a sustentarmos é com os recursos angariados fora da bolha. A preservação da Terra não é uma opção ou uma prova de bom coração mas sim uma obrigação e uma necessidade. Necessidade essa que ao não ser cumprida nos leva à extinção.
Home é um novo documentário de Yann Arthus-Bertrand acerca do planeta Terra. Este ambientalista é bastante conhecido pelas suas excelentes imagens aéreas que retratam o nosso planeta de uma forma única. Este documentário além de expor toda a beleza que a Terra encerra, lança também um olhar preocupado sobre o seu futuro, alertando para uma correcta e eficaz gestão dos recursos naturais. Essa será a única forma de mantermos o planeta saudável e belo. O vídeo está disponível no Youtube (na íntegra até 14 de Junho) e a sua estreia mundial realizou-se em mais de 50 de países. Sem duvida um excelente contributo para conhecermos melhor o nosso planeta e para nos envolvermos activamente na sua protecção.
Tenciono voltar a abordar este documentário após visionar o mesmo. O próximo post sobre Home será um resumo do vídeo e a minha crítica face ao mesmo.
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É um facto que a preservação do planeta tem de ser uma prioridade, tanto para a agenda política como para cada um de nós. É também um facto que os grandes "culpados" do estado a que se chegou são os países que hoje fazem parte da OCDE.
ResponderEliminarHá uns dias, li algures que todos os esforços que possamos fazer para combater as alterações climáticas serão anulados pelos efeitos nefastos que são produzidos pelo desenvolvimento da China e da Índia (apesar de haverem mais países nesta situação, como a Indonésia ou o Brasil). Ou seja, se estamos mal, mal ficaremos. Se as calotes já estão a derreter, nada impedirá isso; habitats estão a ser destruidos e continuarão a sê-lo... (podia ficar aqui o dia todo a enunciar exmplos)
Depois há sempre a questão habitual, que legitima o direito ao desenvolvimento: "eles também têm direito ao desenvolvimento como os países ocidentais tiveram anteriormente". Sem me querer alongar mais, e sem querer prestar juizos de valor sobre se o argumento é válido ou não, só me resta ficar muito pessimista. Pessimista em relação à maneira como o planeta se torna frágil e vulneravel; e pessimista por ter a sensação de que todo e qualquer esforço será em vão.
CBA
CBA,
ResponderEliminarMuito obrigado por ter participado no debate e na análise! Eu acho que os países desenvolvidos têm obrigatoriamente de dar o exemplo e começar a trabalhar em situações verdadeiramente sustentáveis invés de se limitarem a alimentar lóbis "verdes". Temos de mostrar que é possível atingir progresso e sustentabilidade ao mesmo tempo. Só assim as países emergentes poderão ser pressionadas para mudar as suas atitudes. No post que realizei sobre a China frisei o facto de achar que uma mudança lá seria feita de uma forma muito mais acelerada que nos EUA ou que na Europa.
Nessa perspectiva o nosso esforço é duplamente importante. Primeiro para "fazermos a nossa parte" e segundo para obrigarmos e pressionarmos as potências em desenvolvimento a mudarem o seu rumo. É uma questão de mudar a canalização do dinheiro e da agenda política. As reuniões deste ano em Poznan, na Polónia serão extremamente importantes e aí poderemos verificar quais as posições apresentadas.
Uma coisa é certa: Para efectivamente haver melhorias, todos os países têm de colaborar.
Cumprimentos,
Daniel.
Descobri ontem à noite o filme/documentário "Home".
ResponderEliminarVou hoje rever.
João,
ResponderEliminarInfelizmente ainda não o vi por falta de tempo. Quando o vir tenciono fazer uma análise aqui. Já vi o trailer e já li várias opiniões. Tudo isto aliado ao meu interesse pela temática, prevejo que vou gostar bastante do filme.
Fico à espera da tua opinião!
Abraço,
Daniel.