A galinha está a um passo de destronar o cão como melhor amigo do Homem. Apesar do seu aspecto pouco apelativo e da sua relação com o dono estar pouco desenvolvida este animal detinha já alguns trunfos a seu favor.
O primeiro deles é claro a quantidade de ovos que nos oferece ao longo da sua vida. Ovos indispensáveis especialmente para aqueles com pouco jeito para cozinhar (como eu) e que se contentam com uma omelete para saciar a fome. Além dos ovos podemos comer a galinha e fazer uma sopa com ela, ao passo que o cão além de não ser "comestível" ainda devora a taça da ração a uma velocidade assustadora. Até aqui poderia parecer um empate sem fim à vista mas eis que a galinha chega com um argumento de peso para resolver o impasse.
Os tais "restos" que se dão às galinhas são uma importante medida de redução na produção de lixo. Basta verificarmos que praticamente todos os materiais são já recicláveis (papel, vidro, plástico, pilhas, electrodomésticas, móveis, etc.) sobrando os resíduos orgânicos. Estes podem ser colocados num compustor para produzir adubo mas apenas uma parte serve para esse efeito, sendo a galinha menos selectiva nos resíduos que consome conseguindo assim uma maior taxa de redução.
Esta teoria foi já posta em prática em Mouscron, Bélgica e parece estar a ter bons resultados. 50 pares de galinhas foram distribuídos por vários habitantes com moradias para que possam assim deixar produzir praticamente lixo algum. As idas ao caixote do lixo para despejar os sacos são coisa do passado. O futuro passa por dar o "lixo" à galinha.
Uma medida natural e cuja importância deve ser valorizada como mais uma boa ideia para o "cabaz" de soluções de reaproveitamento e reciclagem de produtos e resíduos.
É caso para dizer que é preciso acrescentar uma galinha ao lado de cada ecoponto.
segunda-feira, 15 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Táxis com Internet
A partir de 09 de Março os utilizadores de táxi em Taiwan vão poder utilizar a internet de forma gratuita enquanto estão naquele meio de transporte. São mais de 1.000 os veículos que irão transportar consigo esta tecnologia fornecida pela empresa de telecomunicações VMAX.
Esta é uma iniciativa que permite rentabilizar recursos e gerir melhor o tempo a quem utiliza de forma frequente os táxis ou simplesmente uma maneira recreativa de passar a viagem para quem não é um utilizador comum. Qualquer que seja o tipo de passageiro penso que esta é uma iniciativa original e bastante positiva. Talvez se desenvolvessemos este tipo de tecnologias e medidas em Portugal o táxi poderia tornar-se num meio de transporte mais "banal" fomentando a sua utilização e tornando-o mais apelativo.
É caso para dizer que para onde quer que vamos a Internet vai connosco.
Esta é uma iniciativa que permite rentabilizar recursos e gerir melhor o tempo a quem utiliza de forma frequente os táxis ou simplesmente uma maneira recreativa de passar a viagem para quem não é um utilizador comum. Qualquer que seja o tipo de passageiro penso que esta é uma iniciativa original e bastante positiva. Talvez se desenvolvessemos este tipo de tecnologias e medidas em Portugal o táxi poderia tornar-se num meio de transporte mais "banal" fomentando a sua utilização e tornando-o mais apelativo.
É caso para dizer que para onde quer que vamos a Internet vai connosco.
domingo, 7 de março de 2010
Vinhos - para beber e vender
A vinicultura e viticultura são actividades extremamente importantes para o nosso país. O vinho é, em vários sentidos, um símbolo de Portugal e dos portugueses.
O vinho conta de certa forma a história do nosso país, faz parte da tradição, faz parte do "ser" português. Do Norte ao Sul, do continente às ilhas, praticamente todas as regiões produzem vinhos de qualidade que deliciam não só os consumidores portugueses, mas apreciadores de vinho do mundo inteiro. A arte de fazer vinho está no sangue dos portugueses e, actualmente, nos seus laboratórios também.
Se pensarmos no conjunto de indústrias que "giram" à volta do vinho apercebemo-nos da sua grande importância económica e social. E compreendemos que é um sector onde podemos e devemos apostar com vista a alcançar um futuro de sucesso. O vinho gera emprego e riqueza um pouco por todo o país contribuíndo para o desenvolvimento regional e para a diminuição das assimetrias regionais. É uma fonte de exportação não só de produtos mas da própria imagem de Portugal. A exportação da imagem do país é tão forte que potencia a criação de um segmento específico de turismo (Enoturismo). Apesar de ser uma área com uma história de vários milénios existe ainda um grande potencial no desenvolvimento de novos e melhores vinhos. É este potencial que leva a um crescente investimento em investigação e desenvolvimento, uma componente cada vez mais importante no vasto mundo dos vinhos e aquela cuja futuro parece mais promissor.
Ao olharmos para esta vastidão reparamos que o vinho emprega muitas pessoas com vários graus de qualificação e de ínumeras áreas de formação. Uma aliança entre o saber do passado e a tecnologia do futuro é a chave para expandir o sucesso deste campo e agarrar todo o seu potencial. A investigação vai ter um papel cada vez mais importante pelo que a aposta na viticultura é extremamente importante. Esta investigação além de possibilitar melhores e mais variados vinhos tem também outras aplicações como por exemplo para fins medicinais. O enoturismo é também uma área que poderíamos desenvolver mais já que este tipo de turismo está muitas vezes interligado à história de uma determinada região. Além de um melhor aproveitamento destas áreas devemos também fomentar um aumento na exportação dos nossos vinhos. Tendo em conta a disseminação da produção mundial de vinho e a entrada de novos "players" o preço é algo em que não podemos, ou raramente podemos competir. O mesmo não se passa em relação à qualidade onde temos as armas necessárias para nos conseguirmos impôr e penetrar cada vez mais no mercado global. As relações privilegiadas que mantemos com "meio mundo" podem ser uma porta de entrada bastante significativa especialmente se tivermos conta que são países com um desenvolvimento económico acelerado sendo espectável que o consumo de vinho nos mesmos aumente, focando a nossa atenção para os vinhos "gourmet" e de qualidade. A forte componente turística do nosso país associada ao facto de produzirmos vinho em praticamente todas as regiões pode ser também um pólo de difusão dos vinhos. A comunidade de emigrantes pode também funcionar como um catalisador nos mercados dos seus respectivos países, especialmente nos novos destinos de emigração (por exemplo o crescente número de portugueses que se está a fixar em Angola). Temos vinhos de qualidade capazes de competir a nível mundial e temos várias ferramentas para os promover e difundir.
Em suma acredito que esta área historicamente importante para o nosso país pode desempenhar um papel ainda maior na construção do nosso futuro com os benefícios económicos, sociais e culturais associados. Vinho made in Portugal - para beber e vender.
O vinho conta de certa forma a história do nosso país, faz parte da tradição, faz parte do "ser" português. Do Norte ao Sul, do continente às ilhas, praticamente todas as regiões produzem vinhos de qualidade que deliciam não só os consumidores portugueses, mas apreciadores de vinho do mundo inteiro. A arte de fazer vinho está no sangue dos portugueses e, actualmente, nos seus laboratórios também.
Se pensarmos no conjunto de indústrias que "giram" à volta do vinho apercebemo-nos da sua grande importância económica e social. E compreendemos que é um sector onde podemos e devemos apostar com vista a alcançar um futuro de sucesso. O vinho gera emprego e riqueza um pouco por todo o país contribuíndo para o desenvolvimento regional e para a diminuição das assimetrias regionais. É uma fonte de exportação não só de produtos mas da própria imagem de Portugal. A exportação da imagem do país é tão forte que potencia a criação de um segmento específico de turismo (Enoturismo). Apesar de ser uma área com uma história de vários milénios existe ainda um grande potencial no desenvolvimento de novos e melhores vinhos. É este potencial que leva a um crescente investimento em investigação e desenvolvimento, uma componente cada vez mais importante no vasto mundo dos vinhos e aquela cuja futuro parece mais promissor.
Ao olharmos para esta vastidão reparamos que o vinho emprega muitas pessoas com vários graus de qualificação e de ínumeras áreas de formação. Uma aliança entre o saber do passado e a tecnologia do futuro é a chave para expandir o sucesso deste campo e agarrar todo o seu potencial. A investigação vai ter um papel cada vez mais importante pelo que a aposta na viticultura é extremamente importante. Esta investigação além de possibilitar melhores e mais variados vinhos tem também outras aplicações como por exemplo para fins medicinais. O enoturismo é também uma área que poderíamos desenvolver mais já que este tipo de turismo está muitas vezes interligado à história de uma determinada região. Além de um melhor aproveitamento destas áreas devemos também fomentar um aumento na exportação dos nossos vinhos. Tendo em conta a disseminação da produção mundial de vinho e a entrada de novos "players" o preço é algo em que não podemos, ou raramente podemos competir. O mesmo não se passa em relação à qualidade onde temos as armas necessárias para nos conseguirmos impôr e penetrar cada vez mais no mercado global. As relações privilegiadas que mantemos com "meio mundo" podem ser uma porta de entrada bastante significativa especialmente se tivermos conta que são países com um desenvolvimento económico acelerado sendo espectável que o consumo de vinho nos mesmos aumente, focando a nossa atenção para os vinhos "gourmet" e de qualidade. A forte componente turística do nosso país associada ao facto de produzirmos vinho em praticamente todas as regiões pode ser também um pólo de difusão dos vinhos. A comunidade de emigrantes pode também funcionar como um catalisador nos mercados dos seus respectivos países, especialmente nos novos destinos de emigração (por exemplo o crescente número de portugueses que se está a fixar em Angola). Temos vinhos de qualidade capazes de competir a nível mundial e temos várias ferramentas para os promover e difundir.
Em suma acredito que esta área historicamente importante para o nosso país pode desempenhar um papel ainda maior na construção do nosso futuro com os benefícios económicos, sociais e culturais associados. Vinho made in Portugal - para beber e vender.
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