O presidente dos EUA, Barack Obama apresentou um plano no valor de 350 mil milhões de euros cujo objectivo é tornar os edifícios americanos mais eficientes do ponto de vista energético. Este plano tem como objectivo aumentar em 40% a eficiência dos edifícios comerciais e residenciais até 2020. Além da poupança energética (entre 210 a 850 euros por família) que permite reduzir as emissões de Co2 e gerar ganhos económicos importantes face a uma menor importação de energia este plano conta com uma componente social vital já que vai permitir gerar cerca de 625 mil empregos.
A diminuição da factura energética dos EUA foi sempre uma prioridade para Obama desde os seus tempos de candidato. Existem múltiplas razões como o imperativo ambiental (especialmente quando se espera que Obama lidere a ronda negocial que substituirá o protocolo de Quioto), os ganhos económicos (mediante menos importação de petróleo) e sociais (geração de emprego) além da própria segurança nacional (reduzindo a dependência face aos países produtores de petróleo). Mas acima de tudo existe uma visão de futuro e medidas e propostas que encaixam nessa mesma visão.
Existe algo que as energias renováveis deixaram bem claro. A era da energia barata terminou. Face a esta nova realidade a eficiência energética ganha contornos cada vez mais importantes e cuja dimensão vai multiplicar-se ao longo dos anos. Não se trata de uma escolha. É uma obrigação. Com o fim do petróleo barato os gastos em energia passaram a entrar nas contas das empresas. E uma empresa que não consiga ter uma gestão adequada do seu consumo energético não vai conseguir ser competitiva no futuro. A eficiência assume-se como o primeiro vector para alcançar a independência energética, seja a nível local ou nacional.
Hoje conhecemos a factura da esmagadora maioria dos americanos comprar carros com consumos de combustível extremamente elevados. No futuro, vamos conhecer a factura de investimentos como este que Obama propõe fazer. E aí, suponho eu, será uma surpresa bem mais agradável.
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De um País com altos consumos energéticos como os EU, passa agora a adoptar medidas para reduzir os consumos e claro reduzir a poluiçao atmosférica.
ResponderEliminarMais um passo de Obama, certamente vai incentivar outros países a medidas semelhantes, para assim o mundo paulatinamente viver menos dependente do petroleo e dos seus especuladores.
Penso que o mundo está a acordar para as alternativas energéticas de uma forma séria.
Reduzindo a dependência do petróleo e aliviamos a atmosfera de menos lançamentos poluentes.
E como dizes e bem,criam-se postos de trabalho e a geração que vem aí, crescerá a estudar a: Total dependência da humanidade pelo petróleo que quase arruinou a forma de viver neste planeta!
Ps. o Espaço agradece ao Pensamento
Nuno Pereira,
ResponderEliminarOs EUA são um exemplo a não seguir em termos ambientais. Depois da "era" Obama espero que se tornem num exemplo a seguir. Esta medida é excelente e provavelmente a de maior dimensão desde o plano de estímulos onde se verifica o apelidado Green New Deal.
Pelos efeitos directos que esta medida vai ter no meio ambiente mas acima de tudo pela influência que pode gerar (por exemplo na China) esta medida deve ser louvada. Este plano consegue conciliar protecção do meio ambiente, criação de emprego, segurança nacional e menos importações.
Esta medida é apenas uma das muitas que terão de ser tomadas e eu infelizmente, ainda não estou nada optimista em relação ao futuro do planeta. Tenho que esperar pelo encontro de Copenhaga :)
Não tens nada que agradecer! Obrigado eu por este comentário e por todos os posts que fazes no teu blog e que enriquecem a blogosfera.
Abraço,
Daniel.